Em menos de 10 jogos, Renato Gaúcho tira o Furacão da zona de rebaixamento
Depois de 40 dias de trabalho no Atlético-PR, Renato Gaúcho já mostra a que veio. O treinador precisou de apenas nove jogos para tirar o Furacão da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Desde que chegou ao clube, foram quatro vitórias, três empates e duas derrotas, com um aproveitamento de 55%.
O treinador assumiu o Atlético-PR em 7 de julho e, dois dias depois, estreou com um empate diante do Avaí, na Arena da Baixada. Desde então, o time não perdeu nenhuma partida em casa, acumulando três vitórias e dois empates, com um aproveitamento de 73%.
- Quando assumi, o time tinha um ponto em 24 disputados. O grupo estava abalado demais no aspecto psicológico e, além disso, mal física e tecnicamente. Aos poucos fomos reconstruindo tudo e as coisas estão dando certo. Mas ainda temos aspectos a evoluir. Podemos melhorar e muito o nosso desempenho. O grupo tem qualidade e está ganhando confiança a cada partida – disse Renato Gaúcho.
Junte-se à saída da zona de rebaixamento o fato de o Furacão estar invicto a cinco rodadas no Brasileiro. Foram três vitórias importantes, dentre elas a primeira conquistada pelo time paranaense fora de casa, contra o Atlético Goianiense (3x0), em 4 de agosto. Além dos triunfos decisivos sobre Santos e Cruzeiro.
- Essa transformação só está sendo possível porque os jogadores estão se esforçando demais, se entregando e lutando até os últimos segundos dos jogos. Tenho um grupo que não se entrega nunca e isso é muito bom – afirmou o treinador.
Embora satisfeito com sua equipe, Renato Gaúcho não quer acomodação. Neste domingo, aliás, o Furacão tem a chance de se distanciar ainda mais da zona perigosa, quando enfrenta o América-MG, na Arena da Baixada.
- Saímos da zona de rebaixamento, o que é muito bom psicologicamente, mas não podemos nos acomodar. Muito pelo contrário. Temos de consolidar nossa posição para depois sim pensar em outros objetivos. Vamos subindo essa escada degrau por degrau, sem antecipar nada – completou Renato.
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